sexta-feira, 20 de maio de 2011

Resumo de Minha História

Minha Esposa e Eu :)
Tenho 25 anos, sou casado com a Debora e em 2008 tive a oportunidade de operar o estômago depois de 7 anos na fila de um hospital público. Eu recebi um contato de um determinado hospital questionando meu interesse em fazer a operação, então eu muito empolgado comentei com minha esposa que também é obesa e me apoiou totalmente. Fiz todos os exames necessários, contudo desisti faltando pouco para operar. Nessa época minha esposa já passava por alguns problemas devido a obesidade inclusive a depressão, então pensei que se ela me visse emagrecendo se sentiria muito mal e essa depressão poderia aumentar. Foi ai que resolvi desistir de algo que esperei por mais de 7 anos. Passado algum tempo conseguimos que ela fizesse a cirurgia por um outro hospital e em novembro de 2010 ela operou, hoje é outra mulher, pois já eliminou 55kg em 6 meses e meio e ainda perderá mais.
Hoje eu tenho data marcada para minha cirurgia que será realizada em 06/06/11 as 08h00. Bem eu não me arrependo de nada do que fiz e se pudesse faria novamente em menos de 1 mês eu opero e minha vida será renovada. Agradeço a todos meus amigos e familiares que apoiaram minha decisão e principalmente a Deus por me acompanhar todos os dias...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Alimentação após a cirurgia bariátrica

Após a cirurgia bariátrica, que tem como objetivo principal a melhora da qualidade de vida através da perda de peso, a nutrição tem um papel importante porque a quantidade e o tipo de alimentos a serem consumidos devem ser limitados.
O objetivo do acompanhamento nutricional é buscar o bem estar físico e emocional, através da seleção dos alimentos que contenham os nutrientes mais saudáveis e que estejam adequados às necessidades de cada indivíduo para que a rápida perda de peso não leve à desnutrição.
De maneira geral, a principal mudança na alimentação após a cirurgia é uma diminuição importante na quantidade de alimentos consumidos diariamente devido a redução do estômago. Porém, outros cuidados com a alimentação são fundamentais. Pode-se dividir o cuidado com a alimentação em cinco fases após a cirurgia:

1º fase – fase da alimentação líquida: esta fase compreende as duas primeiras semanas após a cirurgia e caracteriza-se com uma fase de adaptação. A alimentação é liquida e constituída de pequenos volumes (em torno de 50 mL por refeição) e tem como principal objetivo o repouso gástrico, a adaptação aos pequenos volumes e a hidratação. Como conseqüência da alimentação liquida, a perda de peso é bastante grande nestas duas semanas, devendo-se introduzir o uso de complementos nutricionais específicos para evitar carências de vitaminas e de minerais. A orientação nutricional deverá ser iniciada pelo médico e nutricionista já no hospital, antes da alta hospitalar.

2º fase – fase da evolução de consistência: de acordo com a tolerância e as necessidades individuais, a alimentação vai evoluindo de liquida para pastosa com a introdução de preparações liquidificadas, cremes e papinhas ralas. A evolução de cada paciente é variável de forma que a escolha de cada alimento deve ser acompanhada cuidadosamente para evitar desconforto digestivo como dor, náuseas e vômitos, esta fase tem um tempo de duração diferente para cada indivíduo porém, em média, dura em torno de 02 semanas.

3º fase – fase da seleção qualitativa e mastigação exaustiva: passado o primeiro mês após a cirurgia, inicia-se uma fase onde a seleção dos alimentos é de fundamental importância pois, considerando que as quantidades ingeridas diariamente continuam muito pequenas, deve-se dar preferência aos alimentos mais nutritivos escolhendo fontes diárias de ferro, cálcio e vitaminas. O paciente deverá receber um treinamento para reconhecer quais são os alimentos mais ricos neste nutrientes de forma a ficar mais independente para escolher as principais fontes de minerais e vitaminas encontradas nas suas refeições diárias. Como a alimentação passa a ser mais consistente deve-se mastigar exaustivamente. A duração desta fase também varia individualmente e dura em média 01 mês.

4º fase – fase da otimização da dieta: nesta fase a alimentação vai evoluindo gradativamente para uma consistência cada vez mais próxima do ideal para uma nutrição satisfatória. Geralmente, esta fase ocorre a partir do 3º mês após a cirurgia quando, quase todos os alimentos começam a ser introduzidos na alimentação diária. O cuidado com a escolha dos alimentos nutritivos deve continuar pois, as quantidades ingeridas diariamente continuam pequenas. Nesta fase o paciente pode ser capaz de selecionar os alimentos que lhe tragam mais conforto, satisfação e qualidade nutricional. Somente não são tolerados alimentos muito fibrosos e consistentes.

5º fase – fase da adaptação final e independência alimentar: esta fase deve acompanhar o paciente a partir do 4º mês e , como nas fases anteriores, também evolui de acordo com as características individuais podendo iniciar-se um pouco antes ou um pouco depois do 4º mês. A partir desta fase, um acompanhamento periódico faz-se necessário somente para o acompanhamento da evolução de peso e levantamento de informações para identificar se existem carências nutricionais como, por exemplo, a anemia. O paciente já tem bastante segurança na escolha dos alimentos e está apto a compreender quais são os alimentos ricos em proteínas, glicídios e lipídios, cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C, folatos além de outras propriedades nutricionais.

Fonte: Gastronet

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Meus Motivos

Para querer ser melhor todos os dias!

Doris, mãe

Flávia e Bruna, filhas


Debora, esposa


José Antônio, pai

Franklin, irmão











Iara, Tia















Aos amigos, familiares, que são muitos!
Que participam da minha vida e me querem bem!
Obrigado a todos.

Antes da Cirurgia...

Para podermos comparar o "antes e depois".
  • Peso: 152 Kg
  • Altura: 1,78m
  • IMC: 48,5 Kg/m2
  • Diabetes: 400
  • Colesterol: 290
  • Esteatose Hepática

Últimos Exames

Fiz mais 4 exames de sangue e 1 de urina hoje. Vou precisar passar com a nutricionista novamente antes da cirurgia para que ela me passe a dieta liquida (15 dias). A ansiedade está me matando... rs


domingo, 15 de maio de 2011

Tipos Físicos

                                    Tubo (linhas finas, pouca cintura)
O perfil é basicamente reto. Membros longos e esguios. quadris estreitos com largura semelhante à do busto e dos ombros. A cintura não é bem definida.




Pera (quadris à brasileira)
Típica brasileira, com quadris e coxas mais largos que os ombros. Cintura bem marcada e bumbum definido e proeminente. 





Ampulheta (risco de gorduras localizadas)
Sua figura mostra as curvas femininas clássicas. Cintura fina e curvada. Coxas bem formadas. Ombros e quadris têm larguras semelhantes. 





Maçã (ombros e costas largos)
Ombros, costas e peito proporcionalmente maiores que os quadris e as coxas. Bumbum pequeno. Aparência pesada na parte superior. 

 



Tipos Diferentes de Ganho do Peso 
"Maçã" vs. "Pera" 
Embora o total de gordura no nosso corpo seja importante, é mais relevante ainda, saber onde ela está localizada. A gordura depositada na região abdominal (andróide) acarreta mais riscos à saúde do que se ela estiver concentrada em outra parte do corpo, como região dos quadris e coxas (ginóide). Uma medida que é comum ser usada na prática médica para avaliar os risco de saúde é a Relação Cintura:Quadril.

Mulheres com Cintura:Quadril > 0,80 cm = Risco
Homens com Cintura:Quadril > 1,00 cm = Risco

Muitos especialistas utilizam, conjuntamente, os métodos IMC e Cintura:Quadril, para avaliar com mais segurança os risco de saúde do paciente. Cabe destacar, que outros autores têm aceite que a simples circunferência abdominal maior que 95 cm é representativa de risco elevado de doenças.


O ganho do peso na área acima da cintura (tipo físico maçã) é mais perigoso do que o peso ganho em torno da área dos quadris e do flanco (tipo físico pêra).

As células gordas na parte superior do corpo têm qualidades diferentes do que aqueles encontrados nos quadris e nas coxas.

As pessoas com o perfil em formato de maçã têm mais facilidade de desenvolver outras doenças, como problemas cardiovasculares, pois a gordura visceral, ao contrário da subcutânea, dirige-se diretamente para o fígado antes de circular até os músculos, podendo causar resistência à insulina, levando à hiperinsulinémia, que são níveis elevados de insulina, aumentando assim o risco de diabetes mellitus tipo II, hipertensão e doenças cardiovasculares. 

Fonte: Cirurgia de Obesidade Mórbida

Tabela de Peso Ideal

Homens
  
Mulheres
Altura
Peso Ideal
Altura
Peso Ideal
1.37
29 - 35 Kgs.
1.37
29 - 35 Kgs.
1.40
31 - 38 Kgs.
1.40
31 - 38 Kgs.
1.42
34 - 41 Kgs.
1.42
33 - 40 Kgs.
1.45
36 - 44 Kgs.
1.45
35 - 43 Kgs.
1.47
39 - 47 Kgs.
1.47
37 - 45 Kgs.
1.50
41 - 50 Kgs.
1.50
39 - 48 Kgs.
1.52
43 - 53 Kgs.
1.52
41 - 50 Kgs.
1.55
46 - 56 Kgs.
1.55
43 - 53 Kgs.
1.57
48 - 59 Kgs.
1.57
45 - 55 Kgs.
1.60
51 - 62 Kgs.
1.60
47 - 58 Kgs.
1.63
53 - 65 Kgs.
1.63
49 - 60 Kgs.
1.65
55 - 68 Kgs.
1.65
51 - 63 Kgs.
1.68
58 - 71 Kgs.
1.68
53 - 65 Kgs.
1.70
60 - 74 Kgs.
1.70
55 - 68 Kgs.
1.73
63 - 77 Kgs.
1.73
57 - 70 Kgs.
1.75
65 - 80 Kgs.
1.75
59 - 73 Kgs.
1.78
68 - 83 Kgs.
1.78
61 - 75 Kgs.
1.80
70 - 86 Kgs.
1.80
64 - 78 Kgs.
1.83
73 - 89 Kgs.
1.83
65 - 80 Kgs.
1.85
75 - 92 Kgs.
1.85
68 - 83 Kgs.
1.88
78 - 95 Kgs.
1.88
69 - 85 Kgs.
1.91
80 - 98 Kgs.
1.91
72 - 88 Kgs.
1.93
83 - 101 Kgs.
1.93
73 - 90 Kgs.
1.96
85 - 104 Kgs.
1.96
76 - 93 Kgs.
1.98
88 - 107 Kgs.
1.98
78 - 95 Kgs.
2.01
90 - 110 Kgs.
2.01
80 - 98 Kgs.
2.03
92 - 113 Kgs.
2.03
82 - 100 Kgs.
2.06
95 - 116 Kgs.
2.06
84 - 103 Kgs.
2.08
97 - 119 Kgs.
2.08
86 - 105 Kgs.
2.11
100 - 122 Kgs.
2.11
88 - 108 Kgs.
2.13
102 - 125 Kgs.
2.13
90 - 110 Kgs.

Vídeo do Procedimento

By Pass em Y de Roux (Capella)

Esse será o procedimento realizado em minha cirurgia.


 

Consiste em grampear o estômago reduzindo a sua capacidade e o seu espaço. O novo estômago fica com um tamanho de cerca de 50 ml. Unindo-se a isto, é feito um desvio do intestino de cerca de 2 metros. O tamanho normal do intestino é de 7 metros. O intestino desviado é ligado no novo estômago. Este tipo de cirurgia gera uma má absorção dos alimentos, devendo-se tomar complexos vitamínicos para o resto da vida, repondo as vitaminas necessárias para o bom funcionamento do corpo. Em certos casos, há a necessidade de tomar vitamina B12 (ferro) via intra-muscular. A perda de peso é rápida e corresponde a cerca de 70% a 80% do excesso de peso. Quando o alimento é ingerido em excesso, o paciente sente mal estar, desconforto, que levam ao vômito. Não se coloca anel de silicone nesta cirurgia.

Marcada a Data!

Minha cirurgia será no dia 06/06/11as 08h00 em uma segunda-feira. Internarei no domingo 05/06/11e a partir desse dia serei um novo EU, pois vida de obeso nunca mais... 100 preconceitos, 100 ficar entalado na catraca do ônibus, 100 vergonha de ir a uma lanchonete, 100 Diabetes, 100 Colesterol e 100 medo... não quero mais ser o centro das atenções por esse motivo, vida nova! Vou ficar off por um tempo mas logo mais posto aqui as fotos e relatos para acompanharem minha evolução... Obrigado a todos que me apoiaram.

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